O Brasil encerrou o 1º semestre de 2018 com o menor número de vagas formais de trabalho, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. São quase 13 milhões de desempregados e outros 37 milhões de trabalhadores na informalidade.

“É comum depois de uma longa crise econômica que o mercado de trabalho seja o último elo da cadeia produtiva a reagir, com a abertura de vagas”, explica Jonas Krüger, Diretor Executivo do Grupo RHBrasil. Esta, que é uma das maiores consultorias de recrutamento, seleção e gestão de pessoas do país, acaba de lançar a marca Open Job Terceirizações para focar no desenvolvimento de soluções de outsourcing.

“Sabemos que o volume de vagas formais ocupadas por trabalhadores terceirizados já representa 22% dos empregos, de acordo com o IBGE, e temos a convicção de que este percentual deve crescer assim que houver maior clareza em relação ao cenário político-eleitoral e ao direcionamento que será dado à economia”, afirma Krüger.

O especialista em Gestão de Pessoas destaca que isso deve acontecer por alguns motivos. Os contratos terceirizados são mais flexíveis e competitivos em custos; um trabalhador contratado como terceirizado tem sua seleção, treinamento e gestão (incluindo férias ou eventuais substituições) delegados a um terceiro.

Além disso, depois das mudanças na Lei Trabalhista e na Lei da Terceirização (feitas em 2017), esta modalidade de contrato pode ser utilizada com segurança jurídica em qualquer tipo de atividade do negócio, inclusive na principal.

“Os empresários estão descobrindo estas e outras vantagens da terceirização, como a possibilidade de ampliar a inovação e a qualidade de serviço, tanto em áreas operacionais, administrativas ou técnicas altamente especializadas”, resume Krüger. O especialista indica que, com a balança dos benefícios sendo mais favorável aos contratos terceirizados do que aos empregos diretos, a terceirização pode contribuir para recuperar os indicadores do mercado formal do emprego.