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Gestão e Liderança: Onde uma começa e a outra termina?

12/11/2018   Fonte: RH Think

É nítido o crescente interesse de muitas pessoas pelo tema Liderança, assim como dos interlocutores que resolveram desenvolver temas, treinamentos e até teorias a respeito. O próprio fato de você estar lendo este artigo é uma evidência disso. Mas de fato, o que é real e o que é ilusão em tudo que se fala sobre liderança atualmente?

Aliás, quem é gestor, ou mesmo os “chefes”, que conduzem pessoas e processos é um líder também? Onde está a diferença entre o Gestor e o Líder? Falando especificamente sobre a Liderança, é possível ver na história da humanidade, uma série de figuras emblemáticas que despontaram, em seu tempo, como líderes.

Se você parar para analisar com cuidado verá que todos tinham algo em comum, independente da época: A capacidade de influenciar pessoas na direção de um caminho – uma promessa. Na história cristã, por exemplo, que é a mais presente na educação dos habitantes do continente americano, vemos a liderança em Noé, passando por Abraão, o grande pai Jacob, sem esquecer de Moisés entre outras figuras emblemáticas até chegar em Jesus Cristo.

A narrativa histórica ilustra ainda personagens mais recentes como Adolf Hitler, Mahatma Gandhi, Madre Teresa, Malcom X, Martin Luther King, Desmond Tuto, Nelson Mandela, entre outros, como pessoas que influenciaram milhões de vidas com seus atos. Esta influência fez com que seus seguidores os elegessem como referência a ser seguida. Isto é, em primeira análise a essência de ser um líder – ser escolhido e não nomeado.

Diferente de um gestor, seja ele do ambiente público ou privado, onde sua posição é fruto de uma nomeação. Gestores são nomeados e Líderes são eleitos – esta é a diferença fundamental. Porém ela pode ser, tecnicamente superada, se um Gestor quiser se desenvolver como Líder e mesmo tendo sido nomeado acabar sendo eleito pelos seus subordinados. Da mesma forma, que um Líder que não é gestor de pessoas pode, por meio de técnicas, tornar-se um excelente gerenciador de pessoas, e isto não tem nada a ver com trabalhar no departamento de Recursos Humanos.

Em um contexto cheio de fórmulas mágicas para a formação expressa de líderes, metáforas de liderança as mais variadas e tantas outras fantasias sobre o real sentido do que é liderar, este entendimento no cenário atual torna-se fundamental e não apenas um pequeno jogo de palavras ou semântica entre Gestor e Líder. A ideia fundamental da Liderança é atuar diretamente no engajamento das equipes, aumentando assim sua produtividade, o que se olharmos nos registros históricos citados parágrafos acima veremos claramente.

Nos últimos 5 anos, o Instituto Gallup vem mapeando o nível de engajamento da força de trabalho brasileira. Com o uso de uma metodologia de pesquisa não tão aberta assim, chegou a duas conclusões intrigantes sobre o nível de importância da liderança no Brasil:

1) Pessoas estão dispostas a pedir demissão do seu trabalho por falta de alinhamento com seus gestores imediatos;

2) Equipes engajadas por seus gestores (ou líderes) chegam a ter uma produtividade média maior em quase 1/4.

Ambas conclusões estão ligadas diretamente com a performance do Gestor (ou Líder) e diante disso pode-se inferir com grande chance de acerto que a inspiração que o Líder exerce sobre sua equipe pode ajudar consideravelmente.

Então, de tudo isso, ficam algumas certezas: Líderes são eleitos porque inspiram pessoas a seguirem uma visão que pode tornar-se realidade. Se líderes inspiram, podem gerar engajamento – e não motivação – e desta forma podem aumentar diretamente a produtividade de suas equipes. Se você está lendo esta frase é porque o tema Liderança continua te interessando e certamente o artigo prendeu sua atenção.



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