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Gestão de Pessoas 4.0

12/04/2019   Fonte: G1

O novo RH é protagonista dos processos de decisão e envolve toda a equipe em busca do crescimento das empresas

Nessa era do Humano para o Humano (H2H), trabalhar a hiperconectividade cada vez mais será essencial. Além disso, entender a diversidade e acreditar que essa competência fará com que os grupos tenham mais ideias e, principalmente, maior criatividade ajudará na solução de problemas mais complexos. Ter a oportunidade de quebrar paradigmas, pensar diferente nessa era da colaboração será fundamental para esse novo momento dos RHs nas empresas.

A professora de Design Organizacional, no curso de Gestão de Capital Humano da FAE, Daviane Chemin, enfatiza que nunca foi tão importante colocar as pessoas no centro das estratégias empresariais. “O novo e importante papel do RH precisa ser construído com a ajuda de outras lideranças para ser inovador e, ao mesmo tempo, fazer sentido para o futuro dos negócios. Estamos presenciando o maior fenômeno de avanços tecnológicos da história e, ao mesmo tempo, diante de uma grande possibilidade de transformação da sociedade. A mesma tecnologia pode e deve estar a serviço de valores humanos, capazes de garantir o bem comum”, afirma.

As atitudes egocêntricas precisam dar lugar urgentemente às atitudes ecocêntricas, incluindo as que ditam o comportamento nas empresas. Esse movimento de avanço precisa ocorrer de forma sistêmica, impactando positivamente as organizações. Muitas destas estão adoecidas, enquanto outras já se beneficiam por praticar a conquista de resultados humanizados. “Todas as respostas de que as empresas precisam para prosperar estão nas pessoas. Porém, algumas insistem em viver no século 21 com estruturas e comportamentos do século 19. E este modelo coloca as empresas num ‘esforço’ gigantesco. Possuem hierarquia rígida, lideranças caracterizadas por estilo de comando e controle, gestão baseada no medo e precisam rapidamente migrar para um novo design organizacional, se desejarem continuar crescendo. Uma nova dinâmica de trabalho, estrutura, comportamento e valores precisa chegar para fazer a diferença nos resultados e na vida das pessoas. Com isso, os grandes desenhistas desse processo são os profissionais de RH, porque entendem de gente, de relações interpessoais, da dinâmica humana”, garante a professora.

Para a gerente corporativa de Pessoas e Comunicação Interna do Grupo Tigre, Patricia Bobbato, a principal dor do profissional de RH é como continuar influenciando os gestores para fazerem o seu papel de líderes de pessoas, e o principal desafio desse novo modelo é ser o contraponto para o negócio. “Precisamos trazer para a discussão o que não está sendo dito, mostrar a vulnerabilidade e, dessa forma, conseguir o melhor das pessoas, afinal usar a inteligência coletiva nos fará resolver problemas de maneira muito mais engajada. Além disso, percebo que precisamos criar ferramentas que sejam mais simples, mais ágeis e que venham em um modelo mais por sprints. Precisamos humanizar as empresas e trazer o melhor de cada um para que o resultado venha não somente como lucro, mas para atingir um propósito maior para o mundo”, enfatiza Patricia.

- Como mudar esse mindset?

Daviane enfatiza que para o time de RH ter condições de desenhar esse novo cenário, ele precisa, além de ter uma fé inabalável no ser humano, também entender de negócios. “Essa última é uma lacuna que existe em nossas áreas de gestão de pessoas. Com o devido preparo, os RHs precisam resgatar sua autoestima, sentar na sua cadeira e influenciar o contexto organizacional junto com outros tomadores de decisões”, reflete a professora. O RH precisa sair da caixa e abandonar o modelo de atuação que foca apenas nos processos, na operação ou na burocracia. “O novo lugar do RH pede que ele olhe para o futuro dos negócios e prepare com velocidade os profissionais para as novas profissões, desenhe com outros stakeholders estruturas de trabalho fluidas e dinâmicas, desenvolva líderes confiantes e inspiradores e prepare o ambiente para que as pessoas se realizem, cresçam. A nova agenda pede que o RH lidere e cuide de processos de gestão de mudanças – principalmente com a implantação de novas tecnologias, da nova cultura, da valorização da diversidade, do clima interno, de valores, de aprendizagem organizacional, do desenvolvimento de equipes versáteis, colaborativas, que busquem, atinjam e sejam reconhecidas pelos resultados coletivos que conquistam”, conclui.



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