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Como analisar a contratação de um serviço de vigilância patrimonial?

17/04/2018   Fonte: Blog Seguridade

Zelar pela segurança de seus bens — ou dos bens que administra — é uma das prioridades de quem quer se precaver contra eventuais incidentes que possam causar danos e prejuízos. Nesse sentido, contratar um bom serviço de vigilância patrimonial é uma ótima opção.

Mas para realmente ter segurança e tranquilidade, o ideal é optar por uma empresa competente, idônea e capaz de cumprir com o que promete.

Quer contratar um serviço de alto nível? Veja como fazer uma análise antes de concluir a escolha de um serviço de vigilância patrimonial!

1. As certificações

É importante que a empresa apresente alguns certificados que confirmem que ela está em dia com suas obrigações legais e em condições financeiras para arcar com a atividade que executa. No mínimo, devem ser solicitados os documentos abaixo, passíveis de análise via internet:

· CNPJ da sede e das filiais;

· Certidão de Regularidade do FGTS Vigente (CRF);

· Certidão Negativa de Falência e Concordata (expedida pelo distribuidor da sede da empresa);

· Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT), documento que deve ser emitido pela Justiça do Trabalho, nos termos da Lei nº 12.440/2012;

· Certidão Conjunta Negativa de Débitos Relacionados às Contribuições Previdenciárias e às de Terceiros.

Em estados como São Paulo, cabe ao contratante dos serviços solicitar documentos como o Certificado de Regularidade em Segurança (CRS), que é emitido pelo SESVESP (Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica, Serviços de Escolta e Cursos de Formação do Estado de São Paulo).

O CRS só pode ser obtido por empresas que seguem padrões rigorosos de funcionamento, por empresas prestadoras de serviço de vigilância patrimonial que cumprem as leis trabalhistas e as obrigações sindicais patronais (pagamento de INSS). Empresas que têm CRS geralmente oferecem preços dentro dos padrões de mercado e sempre estão regularizadas diante dos órgãos federais (Departamento de Polícia Federal, Ministério da Justiça e outros).

Os certificados de qualidade (como o ISO 9001:2000) confirmam que a empresa de segurança apresenta rigorosos processos de treinamento e qualidade interna.

2. O histórico

As empresas que trabalham no mercado há muitos anos devem receber prioridade, pois existe uma curva de aprendizado que define o nível de excelência que deve ser considerado. É importante compreender o histórico da empresa, saber quem são os sócios, os valores que cultivam e que definem os rumos que ela toma.

3. A localização

A localização da empresa é outro ponto importante a considerar, pois é preciso analisar a distância que separa as bases de operação da empresa terceirizada do local de atuação. Essa distância pode definir certos fatores, como a agilidade na reposição de faltas e a frequência/rapidez com que os supervisores realizam o atendimento.

4. Os equipamentos

Para a empresa que oferece serviço de vigilância patrimonial, um dos aspectos mais importantes é o conjunto de equipamentos necessários para a execução das atividades, como veículos para escolta, armamento sofisticado, rádios profissionais, equipamentos de treinamento que sejam eficientes e assim por diante. Observe todos esses equipamentos e prefira as empresas terceirizadas que dispõem dos instrumentos mais avançados. Assim, você terá certeza de que seu patrimônio estará efetivamente bem resguardado.

5. A opinião dos clientes

Ainda que não seja um critério infalível, pois muitas vezes as pessoas julgam de forma muito parcial os serviços contratados, é importante conferir a opinião dos clientes de certas empresas. Naturalmente, uma empresa de segurança que recebe queixas frequentes e é alvo de muitas reclamações não pode ser confiável. Uma empresa que recebe, em média, uma boa pontuação da clientela é porque certamente consegue desenvolver um bom serviço e atende às expectativas do público.

É possível comparar comentários na internet, especialmente em sites como “Reclame Aqui”, que registra reclamações de empresas de diferentes portes e segmentos. Outra dica é conversar diretamente com clientes que contrataram os serviços de uma dada empresa e confirmar a satisfação ou a insatisfação deles.

6. A legalidade

Existe uma legislação específica para o setor de segurança privada, especialmente a Lei nº 7.102/1983 e a Portaria nº 3.233/2012. De acordo com essa legislação, a Polícia Federal é o órgão público responsável pela fiscalização e pelo controle das operações associadas à segurança privada. Por isso, quando se contratam os serviços de segurança privada (armada ou desarmada), é fundamental solicitar o Alvará de Autorização publicado no DOU (Diário Oficial da União). Esse alvará tem validade de um ano e confirma que a empresa que presta serviço de vigilância patrimonial cumpre as exigências impostas pela Polícia Federal.

No próprio site da PF, há uma página onde é possível verificar se a empresa cumpre os aspectos legais da atividade que desempenha. Os vigilantes, por sua vez, precisam se submeter a treinamentos em academias especializadas, registradas na Polícia Federal. Além dos treinamentos, essas academias realizam testes psicológicos e verificam documentos a fim de confirmar a idoneidade do candidato. Os cursos registrados têm duração de dois anos, ao final dos quais o profissional precisa efetuar uma reciclagem para assegurar que permanece habilitado para exercer sua função.

A CNV (Carteira Nacional de Vigilante) é emitido pela Polícia Federal, certificando que o vigilante mantém-se regularizado com suas obrigações perante a lei. O profissional deve portar esse documento durante o exercício de sua função.

7. O planejamento do serviço de vigilância patrimonial

As atividades que a empresa de segurança efetua devem ser planejadas previamente e registradas em um plano de segurança. Esse plano deve conter o registro de todas as tarefas, a quantidade de vigilantes e a forma como os sistemas de alarme estão operando. É necessário conferir os procedimentos de segurança que a empresa terceirizada adota em relação aos contratantes: o controle de acesso; o posicionamento do funcionário; os planos de contingência e o atendimento ao público. Todos os procedimentos precisam ser formalizados por escrito, tornando mais fácil o treinamento e a efetivação das tarefas dos funcionários.

O contratante também deve solicitar o plano de treinamento anual da empresa para seus empregados, assegurando que eles estejam continuamente atualizados para o desempenho do serviço de vigilância patrimonial.

8. Os custos

Solicite a planilha de custos aberta. Ela mostrará os gastos com o salário dos profissionais, os encargos, os benefícios, os equipamentos, taxa de administração, impostos e lucratividade. Procure saber no Sindicato dos Vigilantes quais são os salários e os benefícios exigidos por lei e confira se eles constam na planilha dos custos. Desconfie de preços baixos demais, pois isso pode ser um sinal de que a empresa não está cumprindo com todas as suas obrigações. Verifique ainda se a escala de vigilantes está de acordo com o que determina a CLT e a Convenção Coletiva da categoria.



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